quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O DUPLO ETÉRICO (sintetizado)






 ONDE SE FORMA O ECTOPLASMA NO SER HUMANO? 


É difícil de afirmar com certeza, onde se forma o ectoplasma no ser humano.

A observação indica uma grande “movimentação fluídica” no abdome, na altura do umbigo. 

Considerando-se, a observação acima, alguns pesquisadores admitem que se forma ectoplasma no aparelho digestivo através do metabolismo dos alimentos no corpo humano. 

Outro lugar onde é comum se perceber que há uma quantidade grande de “movimentação fluídica” é no tórax. Para alguns estudiosos a produção de ectoplasma ocorre através da respiração (produzido no oxigênio). 

Como a “Ciência Acadêmica” admite que esse fluido se forma no interior das células, muitos estudiosos concluem que o ectoplasma se forme por todo o corpo, a nível celular, embora em quantidades e qualidades diferentes.

O sangue pode carregar o ectoplasma até os pulmões, onde se libera para ser eliminado, da mesma forma que o carbono resultante do metabolismo. 

Entretanto, para os espíritos o ectoplasma trata-se de substância delicadíssima, que se produz entre o perispírito e o corpo físico e que serve de alavanca para interligar os planos físico e espiritual. 

Isto nos leva a deduzir que os fluidos resultantes da alimentação, da respiração e da atividade celular são carreados através dos chacras gástrico e esplênico e transformam-se em ectoplasma no interior do duplo etérico. Poderíamos chamar isso como uma espécie de “metabolismo do ectoplasma”. 

Vamos relembrar, não é o ectoplasma humano que exala do médium que é usado diretamente nas materializações ou nos fenômenos de efeitos físicos, é necessário combiná-lo com outros dois tipos de fluidos (espirituais e da natureza), para que obtenhamos o ectoplasma elaborado.


FENÔMENOS EFEITOS FÍSICOS - DUPLO ETÉRICO 

O DUPLO ETÉRICO LIGA O ESPÍRITO AO CORPO FÍSICO

Todo ser possui um “espírito”, que é o princípio inteligente do ser. Ele não tem forma determinada. 

Todo espírito é envolto num “corpo espiritual”, também conhecido com o nome de perispírito ou ‘corpo astral’. O corpo de carne de uma pessoa é “cópia” desse perispírito. 

No entanto, para promover a ligação entre os corpos de carne e o espiritual é necessário admitir-se a existência de um outro corpo, que só os encarnados possuem, a esse corpo podemos chamar de duplo etérico.


 RELAÇÃO DUPLO ETÉRICO COM O ECTOPLASMA 


O espírito é imaterial, no entanto, não é possível fazer essa admissão para o corpo espiritual, se ele possui forma, é porque é feito de algum tipo de matéria.

No entanto, não deve ser feito de ectoplasma, pois neste caso, os espíritos desencarnados não necessitariam dos encarnados para o obterem.

Assim, o duplo etérico, que existe apenas nos encarnados deve estar relacionado com o ectoplasma.


 O DUPLO ETÉRICO SERIA FORMADO DE ECTOPLASMA? 


A hipótese mais provável é que o duplo etérico também seja constituído de uma espécie de matéria ectoplasmática. Deste modo, o ectoplasma acumulado pelas pessoas poderia ser aquele excretado pelo duplo etérico, isto é, aquele ectoplasma que não é necessário para sua constituição. 


 ONDE SITUA-SE O ECTOPLASMA? 

Segundo André Luiz, o ectoplasma está situado entre a matéria densa e a matéria perispirítica, assim como um produto de emanações da alma pelo filtro do corpo (duplo etérico), e é recurso peculiar não somente ao homem, mas a todas as formas da Natureza. 

Este tipo de raciocínio indica, novamente, a existência de outra matéria, “paralela” à que conhecemos e o ectoplasma seria constituído por esta matéria.

Esta matéria seria coexistente com a matéria conhecida, porém, de uma densidade muito menor. 


O DUPLO ETÉRICO SERIA O RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO ECTOPLASMA? 

Em geral, nos trabalhos de efeitos físicos, o duplo etérico, ao se afastar do médium à sua esquerda, à altura do baço, torna-se um ponto de apoio para os espíritos desencarnados operarem com mais eficiência no limiar entre os mundos físico e o espiritual. 

O duplo etérico é o responsável pela elaboração de ectoplasma e pela coordenação e transferência de fluidos nervosos do médium utilizados nos fenômenos de efeitos físicos.

É o mediador plástico e também o catalisador de energias mediúnicas, aglutinando-as de modo a servirem, ao mesmo tempo, entre o mundo físico e o plano oculto. 


 MATERIALIZAÇÕES PARCIAIS OU COMUNS 

Nos fenômenos de materialização completa o médium entra em transe cataléptico e o duplo etérico se separa do perispírito e nas materializações parciais não é necessário o médium entrar em transe cataléptico.

Existem materializações que se apropriam somente do ectoplasma do médium, sem o envolvimento com o seu duplo etérico. Neste caso se conseguem materializações comuns ou parciais, porque não existe ectoplasma suficiente para a materialização completa, apenas é materializado alguma parte do Espírito, como mão ou pé. 


 MATERIALIZAÇÕES COMPLETAS OU SUBLIMADAS 

Existem materializações de espíritos que se apropriam do ectoplasma do médium através do envolvimento direto com o duplo etérico do médium. 

Neste caso o médium sempre estará em estado cataléptico.

As materializações são sublimadas ou completas, porque aparece todo o Espírito. 

Para as materializações completas, onde aparecerá todo o espírito materializado é necessário grande quantidade de ectoplasma, neste caso é utilizado o próprio duplo etérico do médium para revestir o espírito que irá se materializar. 

A matéria ectoplasmática é metabolizada no interior duplo etérico do médium, passando em seguida ao aparelho digestivo do corpo físico do médium através dos chacras esplênico e gástrico. Depois sobe saindo pela sua boca nariz e ouvidos, então o duplo etérico do médium começa a atrair o ectoplasma que vai se aglutinando ao seu redor, igual a imã quando atrai limalha de ferro.

Este se aglutina em volta do duplo etérico do médium formando uma espécie de escafandro emborrachado. O espírito que irá se materializar penetra dentro do duplo etérico do médium ficam como que um dentro do outro, e o duplo etérico do médium se transfigura adquirindo a forma do Espírito materializado. 


ECTOPLASMA CONTAMINADO É DISSOLVIDO

Acontece, às vezes, que os próprios técnicos e protetores do médium resolvem dissolver no meio do ambiente a porção fluídica que poderia enfermá-lo na sua reabsorção orgânica. Reduz-se assim a cota de líquidos orgânicos volatilizados e que se tornam nocivos a qualquer reaproveitamento, fazendo com que o médium, ao despertar sinta intensa sede e ingira certa quantidade de água para compensar a que é desperdiçada e que se faz necessária ao equilíbrio do seu corpo físico. 


CUIDADOS PARA NÃO CONTAMINAR O ECTOPLASMA 

Os trabalhos de efeitos físicos exigem um cuidadoso tratamento por parte dos espíritos operadores, pois o ectoplasma do médium é elemento fácil de ser contaminado pelos miasmas e certas tóxicos que invadem o ambiente devido à imprudência ou descaso de alguns freqüentadores dos trabalhos mediúnicos. Essa matéria viva do próprio médium pode ser empregada para fins proveitosos quando, pela sua vontade, este admite a intromissão dos espíritos amigos e benfeitores; no entanto, caso se trate de criatura desregrada, os espíritos inferiores e malévolos podem assenhorear dessa energia acionável pela vontade desencarnada, causando perturbações nos trabalhos de efeitos físicos, ou mesmo fora do ambiente mediúnico. 


FONTES:

Espírito, Perispírito e Alma - Hernani Guimarães Andrade.

Nos Domínios da Mediunidade - André Luiz. 


Em “Nos Domínios da Mediunidade”, cap. 11, Desdobramento em serviço, psicografado por Francisco Cândido Xavier, André Luis anota: Com o auxílio do supervisor, o médium foi convenientemente exteriorizado. A princípio, seu perispírito ou ´corpo astral´ estava revestido com os eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto, como sendo o `duplo etérico`, formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte renovadora. Para melhor ajustar-se ao nosso ambiente, Castro devolveu essas energias ao corpo inerte, garantindo assim o calor indispensável à colméia celular e desembaraçando-se, tanto quanto possível para entrar no serviço que o aguarda. Já está por demais claro, que temos outros corpos espirituais, cabe-nos agora a chegar num consenso quanto a classificação dos mesmos. 


Pesquisadores e autores espíritas classificam como “perispírito” todo o “conjunto multidimensional” de corpos energéticos, porém sub divididos em vários outros corpos. Lembremos que André Luis classificou o duplo etérico como um “conjunto” independente, que ficou-se sabendo ser o corpo etérico, e nos deixando crer que existe outras estruturas que formam esse mesmo conjunto (“os eflúvios vitais conhecidos, `em seu conjunto`, como sendo o duplo etérico”), localizada entre o corpo físico e o denominado “perispírito”, já que nesta oportunidade ele não nos deixou informados sobre a existência do corpo que se seguia ao molde etérico. 


Vejamos outro estudo.

Segundo Edvaldo Kulcheski a função primordial do DUPLO ETÉRICO é servir de ligação entre o PERISPÍRITO e o CORPO CARNAL, funcionando como um FILTRO das energias que chegam e saem do físico, protegendo o ser de cargas negativas. Vejamos o estudo de Edvaldo Kulcheski abaixo na Edição especial da Revista Cristão de Espiritismo - Ano 2 - Nº 6 : 


Quando os elementos espiritual, perispiritual e físico se contactaram, observou-se a necessidade de haver um filtro que absorvesse e reciclasse as energias vitalizadoras que passariam a percorrer essas 3 entidades. Assim, criou-se o filtro conhecido como "duplo etérico", que é a sede dos centros de captação de energia, o elo mais tênue, que liga o corpo ao seu perispírito, ou o mais denso, que une o perispírito e o espírito ao seu corpo físico momentâneo. 

O duplo etérico, composto por energias bastante densas, quase materiais, mas ainda ocultas da visão humana, é o responsável pela repercussão vibratória direta do perispírito sobre o corpo carnal. Sua atividade principal é filtrar, captar e, por isso mesmo, canalizar para o corpo físico todas as energias que deverão alimentá-lo. Esta comunicação é realizada por meio dos chacras, que captam as vibrações do espírito e as transferem para as regiões correspondentes na matéria física. 

As obras complementares, sobretudo as de autoria de André Luiz, trouxeram mais dados sobre a especificação dos invólucros dos espíritos. Ele afirma que o corpo mental é o envoltório sutil da mente e é a duplicata energética que reveste o corpo físico do homem. Diz ainda que o corpo mental preside a formação do corpo espiritual, que, por sua vez, comanda a formação do corpo físico juntamente com corpo vital. 


Natureza e Características 


O duplo etérico é permanentemente acoplado ao corpo físico, sendo responsável pela sua vitalização. Portanto, morrendo o corpo físico, imediatamente morrerá o correspondente corpo etérico. É constituído por éter físico emanado do próprio planeta Terra e funciona com êxito tanto no limiar do plano espiritual como do plano físico. Sua textura varia conforme o tipo biológico humano, ou seja, será mais sutil e delicado nos seres superiores e mais denso nas criaturas primitivas.

Ele funciona como um mediador na ligação entre o corpo físico e o perispírito, não sendo, portanto, um veículo separado da consciência. É um campo mais denso que o perispiritual, condensando as energias espirituais que seguem para o físico, mas, ao mesmo tempo, recebe os impulsos físicos, converte-os e direciona-os aos arquivos perispiriticos, mentais, inconscientes e espirituais. Atua como uma proteção natural contra intensas investidas de habitantes menos esclarecidos do plano espiritual, defendendo-o também do ataque de bactérias e larvas que podem invadir não só a organização física na encarnação, mas a própria constituição perispiritual. 

No entanto, o duplo etérico é a reprodução exata do corpo físico do homem e se distancia ligeiramente da epiderme, formando uma cópia vital e de idênticos contornos. Apesar dele ser um corpo invisível aos olhos carnais, apresenta-se aos videntes e aos desencarnados como uma capa densa e algo física. De aparência violeta-pálida ou cinza-azulada, o duplo etérico, em condições normais, estende-se cerca de 6mm além da superfície do corpo denso correspondente. 

As energias que entram n organismo físico, como o fluido vital, passam pelas regiões do duplo etérico responsáveis pela absorção e circulação destas: os centros de força conhecidos como chacras. Os chacras do duplo etérico são temporários, durando o tempo que este existir, ao contrário dos chacras perispirituais, que são permanentes. Cada chacra conta com uma localização e função principal, correspondente a uma região de plexos nervosos do corpo físico. São 7 os principais chacras, ligados entre si por condutos conhecidos como meridianos, por onde flui a energia vital modificada pelo duplo etérico. 


Sensibilidade do Duplo Etérico 

O duplo etérico acusa de imediato qualquer tipo de hostilidade ao corpo físico e ao perispírito, através dos centros sensoriais correspondentes na consciência perispiritual e física. Por sua vez, o perispírito, como um equipamento de atuação nos planos sutilíssimos do espírito imortal, ao manifestar seu pensamento, seus desejos ou sentimentos em direção à consciência física, também obriga o duplo etérico a sofrer os impulsos bons e maus, tal qual os espíritos desencarnados quando atuam no mundo oculto, inclusive acusando aos sentidos físicos os ataques dos espíritos malfeitores. 

Algumas criaturas que sofreram mutilação de um ou mais membros de seu corpo se queixam de dores nesses órgãos físicos amputados. Essa sensibilidade ocorre porque a operação cirúrgica não foi exercida sobre o duplo etérico, que é inacessível às ferramentas do mundo material. Assim, é comum as pessoas sem pernas ou braços ainda conservarem uma certa sensibilidade reflexa por algum tempo, transmitida para sua consciência através de seus correspondentes membros etéricos. 

Apesar do duplo etérico ser desprovido de inteligência e não apresentar sensibilidade consciente, ele não é apenas um intermediário passivo entre o perispírito e o organismo carnal, reagindo de forma instintiva às emoções e aos pensamentos daninhos que perturbam o perispírito e, depois, causam efeitos enfermiços no corpo carnal. Este automatismo instintivo lhe possibilita deter a carga elétrica dos aturdimentos mentais que baixam do perispírito para o corpo físico, pois, do contrário bastaria o primeiro impacto de cólera para desintegrar o organismo carnal e romper sua ligação com o perispírito, resultando no desencarne do ser. 

Deve-se considerar que os pensamentos desatinados provocam emoções indisciplinadas, gerando ondas, raios ou dardos violentos que se lançam da mente incontrolada para o cérebro físico por meio do duplo etérico, destrambelhando o sistema nervoso do homem nesse mar revolto de vibrações antagônicas. Em seguida, perturba-se a função delicada dos sistemas endócrino, linfático e sanguíneo, podendo gerar conseqüências físicas na forma de patologias, como apoplexia, decorrente do derrame de sangue vertido em excesso pela cólera, síncope cardíaca, em virtude da contenção súbita da corrente sanguínea alterada pelos impactos do ódio, ou a repressão violenta da vesícula, devido a uma explosão de ciúme. 

Algumas emoções afetam o duplo etérico em sua tarefa de mediador entre o perispírito e o corpo físico. No entanto, quando ele é submetido a impactos agressivos do perispírito perturbado, baixa seu tom vibratório, impedindo que os raios emocionais que partem da consciência perispiritual afetem o corpo carnal, promovendo uma espécie de barreira vibratória. Assim, o duplo etérico faz com que haja uma imunização contra a freqüência vibratória violenta do perispírito, contraindo sua densidade no sentido de evitar o fluxo dessas toxinas mortíferas, deixando o impacto psíquico de ódio, cólera ou ciúme impossibilitado de fluir livremente e atingir o sistema fisiológico do corpo físico. 


Afastamento Compulsório 

Entretanto, quando o duplo etérico não consegue reagir com seus recursos instintivos de modo a proteger o corpo físico contra uma explosão emocional do perispírito, ele recebe um impulso de afastamento compulsório. Neste caso, a vitalidade orgânica do homem cai instantaneamente, fazendo com que desmaie ou tenha o que chamamos de "ataques". 

Diante dos impactos súbitos e violentos do perispírito, o chacra cardíaco é o centro de forças etéricas que mais sofre os efeitos dessa descarga, por ser responsável pelo equilíbrio vital e fisiológico do coração. É por isso que, nestes casos, há o risco de enfartes cardíacos de conseqüências fatais. No entanto, o duplo etérico, com seu instinto de defesa, mobiliza todos os recursos no sentido de evitar que os centros de força etérica se desintegrem por completo. 

Agora, caso a descarga violenta do perispírito não consiga atingir o corpo físico devido à reação defensiva do duplo etérico, as toxinas emocionais sofrem um choque de retorno e voltam a se fixar no perispírito, ficando nele instaladas até que sejam expurgadas na atual ou em uma futura encarnação. Isto porque a única válvula de escape para esses venenos psíquicos é o corpo físico, que, para propiciar essa "limpeza", sofre o traumatismo das moléstias específicas inerentes às causas que lhes dão origem. 

Aliás, , os desajustes morais são uma fonte crescente de distúrbios psíquicos, gerando um número cada vez maior de pessoas neuróticas, esquizofrênicas e desesperadas, tudo isso como conseqüência da intensa explosão de emoções alucinantes que destrambelham o sistema nervoso. Isto resulta em um aumento cotidiano do índice de vítimas, uma vez que o duplo etérico se torna impotente para resistir ao bombardeio incessante das emoções tóxicas e agudas vertidas pela alma e alojadas no perispírito até que sejam transferidas ao corpo físico. Se a carga deletéria acumulada em vidas anteriores for aumentada com desatinos da existência atual, essa saturação pode gerar afecções mórbidas mais rudes e cruciantes, como o câncer e outras enfermidades. 

O transe mediúnico, a anestesia total, os passes, os ataques epilépticos, a hipnose, a catalepsia e os acidentes bruscos são fatores que afastam o perispírito do duplo etérico. Quando este se separa do corpo carnal, provoca uma redução de vitalidade física e queda de temperatura no homem, pois o corpo físico se mantém com uma reduzida cota de fluido vital para se nutrir, esteja adormecido ou em transe. 


Epilepsia e Hipnose 

O epiléptico é uma pessoa cujo duplo etérico se afasta com freqüência de seu corpo físico. O ataque epiléptico e o transe mediúnico do médium de fenômenos físicos apresentam certa semelhança entre si, com a diferença de que o médium ingressa no transe de forma espontânea, enquanto o epiléptico é atirado ao solo assim que seu duplo etérico fica saturado dos venenos expurgados pelo perispírito e se afasta violentamente, a fim de escoá-los no meio ambiente sob absoluta imprevisão de seu portador. Em certos casos, verifica-se que o epiléptico também é um médium de fenômenos físicos em potencial, já que a incessante saída de seu duplo etérico pode lhe abrir uma brecha pela qual fica sensibilizado para a fenomenologia mediúnica. 

Todo ataque epiléptico é um estado de defesa do corpo fisico, que expulsa o duplo etérico e o perispírito para que estes se recomponham energeticamente, trocando energias negativas por positivas. Os epilépticos são pessoas que tiveram ação com energias muito densas em encarnações passadas. Assim, os psicotrópicos utilizados pelos médicos dificultam o desprendimento do duplo etérico, evitando os ataques. 

Já o hipnotizador atua pela sugestão na mente do hipnotizado, induzindo-o ao estado de transe hipnótico. Resulta daí o afastamento parcial do duplo etérico, que fica à deriva, permitindo a imersão no subconsciente. Com isso, o hipnotizador abre uma fresta no plano espiritual que lhe permite até mesmo manifestar e dar vivência aos estágios de sua infância e juventude ou mesmo de alguns acontecimentos e fatos de suas vidas pretéritas. 

Quando o duplo etérico se afasta por alguns centímetros do corpo físico, a ação física diminui e se amplia a abertura para a atuação do perispírito, tornando-se um catalizador de energias espirituais. Por isso, favorece o despertar de seu subconsciente e a imersão ou exteriorização dos acontecimentos arquivados nas camadas mais profundas do ser. 

As anestesias operatórias, os anti-espasmódicos, os gases voláteis, as drogas e sedativos hipnóticos, o óxido de carbono, o fumo, os barbitúricos, os entorpecentes, o ácido lisérgico e certos alcalóides como a mescalina são substâncias que operam violentamente nos interstícios do duplo etérico. Embora a necessidade obrige o médium a se utilizar, por vezes, de algumas destas substâncias em momentos imprescindíveis, é sempre imprudente exagerar sob qualquer pretexto ou motivo. O médium que abusa de entorpecentes que atuam com demasiada freqüência em seu duplo etérico se transforma em um alvo muito mais acessível ao assédio do mundo inferior. 


Rompimentos do Duplo Etérico 

A estrutura íntima do duplo etérico fica seriamente afetada quando, por meio de desregramentos e vicios, a pessoa utiliza substâncias corrosivas como álcool, fumo, drogas em geral e medicamentos cujos componentes químicos sejam inegavelmente tóxicos. Neste caso, ocorre um bombardeio à constituição do duplo etérico, que queima e envenena as células etéricas e forma buracos semelhantes às bordas queimadas de um papel, criando brechas por onde penetram as várias comunidades de larvas e vírus do subplano espiritual, normalmente utilizadas por inteligências sombrias como uma maneira de facilitar seu domínio sobre o homem. 

Acontece que, sem a proteção dessa tela, que os mantém naturalmente afastados dos habitantes dos subplanos espirituais, os médiuns começam a perceber formas horripilantes, criadas e mantidas pelos seres infelizes que estagiam nas regiões mais densas do plano umbralino, ocorrendo os mais diversos distúrbios que comprometem o equilíbrio físico-psíquico do ser humano. Falta aos médiuns a proteção etérica que violentaram pelo uso de substâncias quimicas tóxicas, as quais lhes destruíram parte do escudo que a natureza os dotou para sua segurança, a fim de impedir a abertura prematura da comunicação entre o plano espiritual e o físico. Embora a destruição não seja completa, criando apenas rasgos ou brechas, sua falta é verdadeiramente nociva, já que o duplo etérico é de suma importância para o equilíbrio do ser humano. 

As lesões do duplo etérico são difíceis de se recompor. Para estabelecer seu equilíbrio em tais situações, deve-se lançar mão, além dos recursos terapêuticos utilizados com freqüência nos centros espíritas, da doação e da transfusão de fluido vital ectoplasmático, suprindo a falta ou revitalizando as partes afetadas do duplo etérico. 


Segundo Dr. Jorge Andréa: 

Duplo etérico - "O perispírito ao se acoplar às organizações somáticas, faz às expensas de zona energética bem definida, chamada o Duplo Etérico, cujas efusões, de mistura com aquelas da organização física, determinam um halo energético em volta do corpo; halo este de configuração ovóide em seu todo, variável de indivíduo a indivíduo, não só com suas expansões, mas também de múltipla coloração" (Jorge Andréa, Psicologia Espírita Voz. II parte do perispírito mais grosseira e próxima do corpo). 

É um reservatório de vitalidade, necessário, durante a vida física, para a reposição de energias gastas ou perdidas. Com a desencarnação, essa estrutura se desintegra com a própria organização física. Assim, o perispírito perde em grande parte essa túnica de vitalidade, essencial para o equilíbrio Espírito-corpo. 

O duplo etérico se forma com a encarnação do Espírito, e não possui existência própria como o perispírito, desintegrando-se com a morte física, como dissemos acima. É considerado o cerne da eletricidade biológica humana, por ter função de absorver energias vitais do ambiente, distribuindo-as eqüitativamente, envolvendo órgãos e sistemas em eflúvios próprios e, inclusive, permitindo o diagnóstico precoce de males que venham a acometer o indivíduo. 

Nos suicidas, o duplo ainda pleno de energias vitais permanece ligado ao perispírito e ao cadáver, fazendo com que o Espírito sinta uma espécie de repercussão daquilo que está a ocorrer na matéria, ou seja, a decomposição provocada pelos vermes na terra. A propósito, tudo indica que a carga de energia vital contida no duplo condiciona, basicamente, a maior ou menor longevidade do ser humano. Entende-se então que os medianeiros curadores em geral, e os aptos à produção de fenômenos ectoplásmicos particularmente ostensivos, já trazem em seu duplo etérico uma reserva maior de energia vital. 

Também compreendemos como uma vida na carne pode, eventualmente, ser prolongada, como nos mostram inúmeros relatos bem conhecidos dos espíritas brasileiros. Em caso de prolongamento da vida física por razões evidentemente especiais, avaliadas pelos Espíritos Superiores, surge o revigoramento fisiológico, graças a uma suplementação de recursos no duplo etérico da pessoa contemplada com tal benefício. Existe uma relação muito estreita entre o duplo etérico e o corpo físico; uma deficiência energética de um repercute no outro com nítida queda de vitalidade. 

O fenômeno da insensibilização poderá ser lembrado aqui, pois a insensibilidade resultaria de um bloqueio induzido fisicamente, parcial ou não, localizado ou não, na passagem da energia do duplo etérico para o corpo, inclusive com a possibilidade de um afrouxamento dos próprios liames perispirituais, que, no caso de anestesia geral, poderia até favorecer o seu desprendimento. 

Nos caso de materialização completa, um outro efeito se verifica: qualquer agressão ao corpo materializado repercute imediatamente no corpo denso do médium doador de recursos ectoplásmicos, através do duplo, chegando a produzir ferimentos no corpo do medianeiro. Pois o fluxo do ectoplasma é do duplo etérico do médium doador ao psicossoma do Espírito em materialização, revestindo-o e possibilitando-lhe expressão física. Esses efeitos lembram os fenômenos de estigmatização, em que o duplo etérico do médium é influenciado por ações mentais de tal forma que a fisiologia se altera, tecidos podem se romper, feridas aparecer e o sangue fluir (dermografia); passado o momento de influenciação, se restabelece o estado de normalidade. 

==>Basicamente, todos os fenômenos de efeitos físicos muito bem definidos no compêndio kardeciano - por dependerem basicamente do ectoplasma, guardam relação com o duplo etérico. 

No desdobramento - visando a uma diminuição na sua densidade com conseqüente aumento da velocidade e mobilidade - o perispírito devolve ao físico largas cotas de energia com as quais se encontra impregnado quando justaposto a este, tal qual um balão que, para alçar maior altitude, se desvencilha do lastro que o torna lento. 

Nos desdobramentos em que se faz acompanhar do duplo etérico, ou eflúvios vitais, o perispírito não consegue um afastamento maior da organização terrestre, pois essa energia adensa um pouco mais o perispírito.

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